O mundo ainda parece uma coincidência para mim. O primeiro sinal do amanhecer de um novo dia provém de uma imensa bola de fogo. E o começo da noite nos trás uma linda visão, uma rocha gigante flutuando no espaço.
Pode parecer estupidez da minha parte, idéias de alguém que não tem mais o que fazer, mas se pensarmos bem, o que impediria que a grande explosão big bang lançasse o sol há anos luz de distância desse planeta, que a terra nunca ultrapassasse todos aqueles períodos de rocha fumegante e chuvas torrenciais, e que o ser humano nunca tivesse existido.
Será que existiria vida, quem sabe nos tornaríamos seres modificados, talvez com asas ou barbatanas, em uma realidade diferente, com pequenas tribos vivendo em diferentes ambientes, seja debaixo da água ou em cima de árvores, com habilidades como velocidade ou camuflagem, possibilitando a caça de novas e estranhas presas. E apesar da escassez de tecnologias computacionais e automobilísticas, haveria pontos positivos, como a extinção da fome e do desemprego.
O novo mundo se assemelharia ao paraíso, tornando religiões dispensáveis, logo, sem a divergência de ideais, guerras, se acontecessem, seriam raras, a liberdade e a paz poderiam ser vividas por todos, aproveitaríamos melhor a vida, e provavelmente viveríamos muito mais, ou talvez nem morrêssemos.
A idéia do mundo engolido pelo sol não parece tão catastrófica, considerando a possibilidade de um recomeço, talvez uma nova explosão originada da exaustão do núcleo solar. O futuro é incerto, ninguém nunca saberá como tudo acontecerá, mas acreditar é sempre possível, afinal, assim como Deus, quem dirá o que é real ou não.
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